Folha de S. Paulo - 16/06/12
Rio+20 impede desvio de voos de Guarulhos para o Galeão
Em caso de mau tempo, aeronaves terão que ir para outras cidades
MARCO ANTÔNIO MARTINS
DO RIO
Na próxima semana, voos internacionais com destino ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, não poderão ser desviados
para o aeroporto do Galeão, no Rio.
A medida, da Aeronáutica, é para garantir o máximo de espaço na pista para as aeronaves que transportarão chefes de estado
para a Rio+20, conferência das Nações Unidas sobre sustentabilidade.
O desvio de voos para o Galeão normalmente ocorre quando há problemas com o tempo, por exemplo. Com a Rio+20, a
medida fica proibida a partir de segunda-feira.
Voos vindos da Europa poderão ser desviados para os aeroportos de Salvador e Recife. Já os vindos da América do Norte
podem usar como apoio os aeroportos de Manaus ou de Campinas.
"Fizemos todo um remanejamento pensando no voo e na capacidade do aeroporto, de forma que não seja ruim para o chefe de
estado ou para o passageiro", diz o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro Marco Aurélio
Mendes.
Até quinta, estavam confirmados o pouso de 217 aeronaves para a Rio+20. Só na terça, são 95 voos com delegações.
TAM e Gol dizem que comunicarão os usuários assim que souberem de qualquer mudança no local de pouso.
A TAM, informou, por nota, que não irá cancelar voos internacionais. Devido à conferência, a empresa cancelará 12 voos
domésticos.
Já a Gol cancelou 38 voos domésticos dos dias 20 e 22.
"As empresas foram avisadas dessas medidas da Aeronáutica há um mês. Então, agora é torcer para São Pedro ajudar",
comenta Ronaldo Jenkins, do Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias. A previsão do tempo para terça-feira, em São
Paulo, é de chuva.
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O Estado de S. Paulo – 16/06/12
Para segurança de participantes, voos são proibidos
GLAUBER GONÇALVES E MARCELO GOMES
O movimento de aeronaves será proibido, a partir de hoje, em um raio de 4 km em torno do Riocentro, onde ocorrerão as
principais discussões da Rio+20. A medida vigora até o fim da conferência, com o objetivo de garantir a segurança dos
participantes.
A partir do dia 20, quando os chefes de Estado devem participar do evento, o trecho da Barra da Tijuca até o Aeroporto Santos
Dumont também terá o espaço aéreo fechado, para voos abaixo dos 6 mil metros de altitude.
A única permissão de voos nesse trecho será para aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos
voos de transporte de mandatários de outros países. Até a manhã de ontem havia sido confirmada a chegada de 79 voos
oficiais com chefes de Estado. Outras 138 autoridades chegarão em voos comerciais. Alguns devem desembarcar no
Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP).
A Rio+20 também vai alterar o tráfego de embarcações no litoral do Rio, no trecho entre o porto e a praia da Barra da Tijuca. As
restrições começaram ontem e seguem até o dia 25. As áreas marítimas serão controladas por navios e embarcações da
Marinha e poderão ser interditadas total ou parcialmente.
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O Globo – 16/06/12
Tom Jobim vai receber 369 voos extras
Apesar de manobra do Aeronáutica poro ampliar capacidade do Galeão, Infraero terá que usar aeroportos de outros
estados e bases aéreas para abriear aeronaves oficiais
Tom Jobim deverá receber entre chegadas e partidas ao menos 369 voos extras dos dias 18 a 24, período crítico da Rio+20,
revelou ontem o tenente-brigadeiro Marco Aurélio Gonçalves Mendes, diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço
Aéreo (Decea) da Aeronáutica.
Normalmente, o Tom Jobim tem uma média diária de 800 voos entre chegadas e partidas.
De acordo com a Força Aérea, as delegações chegarão em 125 voos comerciais e 71 aeronaves oficiais. O chefe do Centro de
Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), coronel Ary Bertolino, acredita que não haverá grandes transtornos para os passageiros. O brigadeiro Mendes, no entanto, admitiu que haverá remanejamento de voos domésticos nos dias de maior
movimentação de chegada e partida de aeronaves. Para as Forças Armadas, a prioridade de pouso e decolagem será de
chefes de Estado e de governo. As companhias aéreas, por sua vez, informaram esta semana que pelo menos 98 voos serão
cancelados ou remanejados no Rio. A medida deve atingir mais de 5 mil passageiros, que já estão sendo avisados.
Mendes reconheceu ainda a necessidade de investimento na infraestrutura aeroportuária para o país atender com conforto e
segurança os passageiros nos grandes eventos que o Rio sediará nos próximos anos. Um exemplo são as vagas para os
aviões. Normalmente, o Galeão pode acomodar 54 aeronaves por hora em seu pátio, mas a Aeronáutica conseguiu dobrar
esse número com o uso das áreas de empresas aéreas e de táxi aéreo.
Apesar disso, a Infraero planeja usar aeroportos em outros estados e as bases aéreas do Galeão e de Santa Cruz para abrigar
os aviões oficiais.
— É senso comum. A aviação evoluiu com muita rapidez e a infraestrutura tem que acompanhar — afirmou.
A FAB repassou às companhias aéreas que vai trabalhar num cenário pessimista, como chuva e tempo fechado, com uma
capacidade de movimento de 28 voos por hora (chegadas e partidas) no Tom Jobim. Com tempo bom, a previsão é maior, de
40 voos por hora.
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DCI – 15/06/12 – 12h55
Aeronáutica diz que Rio+20 não provocará transtornos a passageiros de avião
Vitor Abdala
Repórter da Agência Brasil
Rio de Janeiro – A chegada e partida de 196 aviões com chefes de Estado e Governo, e suas delegações, no Aeroporto
Internacional Tom Jobim/Galeão, durante a Rio+20, não deverá provocar transtornos ou atrasos para os passageiros do Rio de
Janeiro. A expectativa é da Aeronáutica, que coordena o esquema de segurança e de recepção das comitivas estrangeiras.
De acordo com a Força Aérea, as delegações chegarão em 125 voos comerciais e 71 aeronaves oficiais. Segundo o chefe do
Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), coronel Ary Bertolino, mesmo nos momentos mais críticos (dias 19 a
22), não deverá haver grandes transtornos para os passageiros.
A garantia leva em conta que, prevendo a chegada de um grande número de aviões extras no aeroporto, a Aeronáutica
negociou o cancelamento e o remanejamento de horário de alguns voos com as companhias aéreas.
“Na realidade, nós temos uma demanda de chegada de chefes de Estado no dia 20, pela manhã, e saídas ao final da tarde do
dia 22. Então pedimos que alguns voos fossem remanejados de horário para fora desses períodos, de forma que pudéssemos
atender a demanda tanto dos chefes de Estado quanto dos passageiros regulares, de modo que os terminais não sofram
nenhum impacto de atraso ou transtornos”, disse.
Segundo ele, cerca de 20 voos na quarta-feira (20) e 30 na sexta-feira (22) foram cancelados ou tiveram seus horários
modificados. “Todo o planejamento foi feito para que, durante a Rio+20, não haja atrasos nos voos”, disse o oficial.
Os chefes de Estado que chegarem em aviões oficiais serão recebidos na Base Aérea do Galeão, que divide a pista de pouso
e decolagem com o Tom Jobim. Já aqueles que chegarem em aviões comerciais, desembarcarão no terminal de passageiros
do próprio aeroporto civil. Quatro portões foram separados para essas chegadas, nos dois terminais.
Um esquema foi montado com a Receita, a Polícia Federal e a Vigilância Sanitária para agilizar os desembaraços oficiais de
chegada das comitivas tanto na Base Aérea quanto no Tom Jobim. Ambulâncias também ficarão posicionadas para atender os
visitantes em caso de emergência médica. Casos mais graves serão atendidos no Hospital da Força Aérea, próximo ao Galeão.
Em geral, o processo de pouso e desembarque durará, em média, 20 minutos. Na saída dos chefes de Estado, a Força Aérea
planejou um esquema para evitar que eles precisem esperar pelo embarque. Entretanto, caso haja algum imprevisto que atrase
a partida da aeronave, há oito salas reservadas na Base Aérea do Galeão para acomodá-los.
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Jornal do Brasil – 16/06/12
FAB divulga estratégia de proteção do espaço aéreo durante a Rio+20
O comando da Aeronáutica apresentou hoje a estratégia para proteger o espaço aéreo durante a realização da Rio+20,
com o objetivo de reduzir os impactos para os aeroportos Santos Dumont e Tom Jobim.
Como parte do esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Força
Aérea Brasileira irá restringir e até proibir o sobrevoo de aeronaves sobre algumas áreas da cidade. O Departamento de
Controle do Espaço Aéreo (DECEA) já emitiu as informações aeronáuticas, conhecidas como NOTAM (Notice to Airmen), sobre
as medidas. O objetivo é maximizar a segurança do evento e das delegações com o menor impacto possível sobre o tráfego
aéreo civil.
Já se encontra ativada uma área sobre o Riocentro, com altitude ilimitada e raio de 1 km, na qual estarão autorizados apenas o
sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, previamente coordenadas pelo Comando de
Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA).
16 a 23 de junho. Não deverá haver impacto para os aviões que se destinarem ou decolarem dos Aeroportos do Galeão e Santos Dumont
durante todo o período da Conferência Rio + 20, mas serão proibidos voos turísticos, de instrução ou de reboque de faixas,
além de planadores, asas-delta e balões. As aeronaves que se destinem a outras localidades serão desviadas pelo controle, a
fim de não sobrevoarem o Rio de Janeiro.
A partir do dia 18 de junho, algumas rotas visuais de aviões e helicópteros também ficarão suspensas em toda essa área.
Nesse período, o espaço aéreo permanecerá restrito em um raio de 100 km e a uma altitude de até 6.000 metros em torno da
cidade. Nesta área, somente serão autorizados voos regulares partindo ou chegando aos aeroportos do Rio de Janeiro e que
cumpram os requisitos estabelecidos pelo COMDABRA, como, por exemplo, a prévia apresentação de um plano de voo.
Especificamente sobre o Riocentro, local de realização da Conferência Rio + 20, a área já ativada anteriormente, de 1 km de
raio, terá seus limites expandidos para 4km, onde será proibido voar a qualquer altitude, com exceção dos voos que partirem
ou se destinarem ao aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.
20 a 23 de junho
A partir do dia 20 de junho, quando ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de
diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas, as regras para o espaço aéreo serão mais
rígidas. Permanecem as restrições anteriores, mas nesse período somente aeronaves militares, de segurança pública e de
serviços médicos poderão operar a partir do aeroporto de Jacarepaguá.
Também sobre o Riocentro, haverá outra área de voo proibido de 14 km de raio e até 6.000 metros de altitude, na qual só
poderá haver sobrevoo de aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além de voos de transporte de
Chefes de Estado.
Zona Sul
Local de hospedagem das delegações que participam da Rio + 20, a zona sul do Rio de Janeiro também terá regras
específicas de controle do espaço aéreo. Da noite do dia 18 até a manhã do dia 23, a área que vai desde a Barra da Tijuca até
o aeroporto Santos Dumont deverá permanecer com o espaço aéreo fechado para voos abaixo dos 6 mil metros de altitude. As
únicas exceções, mais uma vez, são as aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além dos voos de
transporte de Chefes de Estado.
Também estarão liberados os voos que partirem ou se destinarem aos aeroportos Santos Dumont e Galeão, desde que
cumpram os requisitos estabelecidos pelos NOTAM.
Defesa Aérea
Caças F-5EM e A-29 Super Tucano, além de helicópteros H-60 Blackhawk e AH-2 Sabre, permanecerão de prontidão para a
defesa do espaço aéreo. Estas aeronaves estão preparadas para interceptarem e até forçarem o pouso de qualquer voo que
descumpra as determinações do Controle do Espaço Aéreo. O COMDABRA também contará com aviões-radar E-99 e baterias
de artilharia antiaérea, posicionadas em locais estratégicos
Desde o dia 8 o espaço aéreo sobre o Riocentro está bloqueado pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (Comdabra).
Apenas aeronaves autorizadas podem passar pelo local, como aviões e helicópteros militares, de segurança pública e de
serviços médicos.
A altitude controlada e bloqueada na região é ilimitada. O cerco compreende uma área de um quilômetro ao redor do Riocentro.
A partir do dia 16, o limite é expandido para um círculo de 4 km, segundo o Departamento de Controle do Espaço Aéreo.
Segundo a corporação, cinco mil militares estão mobilizados para restringir aeronaves de pequeno porte em sobrevoo em
determinadas áreas da cidade, principalmente enquanto comitivas internacionais estiverem em deslocamento pelo Rio de
Janeiro.O espaço aéreo da cidade será protegido por caças F-5EM e A-29, helicópteros AH-2 e H-60 e aviões-radar E-99 para
fiscalizar as áreas de voo restrito e interceptar aeronaves que descumprirem as orientações do controle do espaço aéreo. Um
Veículo Aéreo Não-Tripulado (VANT) também será usado na estratégia.
Marcos Mendes, tenente-brigadeiro ar e diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), disse que a estrutura
montada para a Rio+20 não é diferente do que os militares estão habituados. "Procuramos a melhor maneira de atender o
cidadão. Esse trabalho relacionado à Rio+20 começou há pelo menos dois meses".
Mísseis
O Exército posicionou canhões e lançadores de mísseis, em um círculo de quatro quilômetros ao redor do Riocentro durante a
Rio+20, para abater aeronaves suspeitas em caso de uma possível invasão ao espaço aéreo onde estarão reunidos 100 chefes
de Estado.
Cerca de 300 militares especializados estão trabalhando desde o início da semana para "fazer frente a qualquer tipo de
ameaça que tenha a intenção de atacar aquele lugar", de acordo com o general Marcio Roland Heise, responsável pela
artilharia antiaérea brasileira.
Entre o armamento disponível estão canhões Oerlikon e Fila/Bofors de 40 mm, além de mísseis portáteis russos Igla, capazes
de destruir aviões ou helicópteros com apenas um disparo. A quantidade de armas e misseis disponíveis não foi divulgada.
Cada míssil custa cerca de R$ 165,6 mil.Tanto os misseis como os canhões são utilizados para alvos de baixa altitude (até
3.000 m) e a até quatro quilômetros de distância. Os misseis são do tipo “atira e esquece” - guiados por atração infravermelha e
obedecem a uma programação de um software e sincronizado com o movimento do alvo no radar.
Esse espaço é para compartilhar notícias, idéias e manifestações sobre o segmento de aviação. As fontes são diversas- sites, revistas, jornais, clipping e banco de dados, além claro dos meus comentários e dos colegas. Sou Piloto Comercial de Acfts de asas fixas,perito em aviação,pós Graduado em Ciências Aeronáuticas,proteção da aviação civil(Safety,security) e docencia do Ensino superior.Membro fundador,Coordenador e professor do Instituto do Ar, onde permaneci por 19 anos. MARCUS SILVA REIS
Quem sou eu

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- Joanópolis, SP, Brazil
- Bem-vindo ao Instituto do Ar, um blog dedicado ao fascinante mundo da aviação. Nossa missão é fornecer conteúdo de alta qualidade, rigorosamente pesquisado, sobre diversos aspectos da aviação, desde a teoria e prática do voo até as políticas e tecnologias que moldam a indústria.Utilizo IA na confeção dos textos porém os temas são elencados por mim juntamente com os ajustes e correções!Desejo uma ótima leitura a todos!
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Marcuss Silva Reis