Valor Econômico - 28/06/2013
Anac vê grande interesse do mercado nas licitações do Galeão e de Confins
Por Rodrigo Pedroso | De São Paulo
Os leilões para as concessões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais, parecem não correr risco de fracassar por falta de interesse de investidores. Marcelo Guaranys, diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), diz que a agência está recebendo muitos pedidos de informações, principalmente de operadores aeroportuários e fundos de investimentos, sobre as licitações, marcadas para outubro.
Ontem, em São Paulo, Guaranys se reuniu com diretores do Banco Safra. À tarde, o encontro foi com representantes do banco Pactual. "O mercado não está pedindo ajustes no modelo, ou aumento da taxa de retorno. Ele quer mais informações sobre os projetos", afirmou.O presidente da agência reiterou que as empresas que já operam nos consórcios vencedores dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília não poderão participar dos novos leilões. "Queremos descentralizar o mercado", disse.
Atualmente, o processo de concessões do Galeão e de Confins está em audiência pública, prevista para terminar no fim de julho. De acordo com o edital, o investimento mínimo exigido é de R$ 5,2 bilhões para o aeroporto carioca, e de R$ 3,5 bilhões para o mineiro. O valor mínimo do lance foi fixado em R$ 4,66 bilhões para o Galeão, e em R$ 1,66 bilhão para Confins.
Ontem, durante a realização do 1° Seminário de Aeroportos Brasileiros, em São Paulo, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) apresentou estudo em que projeta crescimento ininterrupto, nas próximas três décadas, do mercado de aviação civil no país. Para a próxima década, a previsão é de expansão de 6% ao ano. Nos 20 anos seguintes, deve ocorrer uma desaceleração e o mercado crescerá entre 3% e 4% ao ano.
"Isso vai acontecer em função do amadurecimento do mercado, o que é normal. De qualquer forma, não se espera nada diferente do que um cenário de 30 anos de crescimento ininterrupto. Isso traz desafios de gestão e regulação", diz. Juliano Noman, da SAC. 3
Para atender a esse crescimento, será preciso, segundo Noman, melhorar o nível do serviço, adequar a capacidade da infraestrutura à evolução da demanda - investimentos das companhias aéreas devem triplicar a oferta de assentos em 20 anos - atender aos choques de demanda da Copa de 2014 e da Olimpíada de 2016, além de ampliar a cobertura geográfica e integrar regiões de difícil acesso.
"Estamos no patamar dos grandes mercados atualmente, por isso temos que nos concentrar nesses pontos para melhorar a infraestrutura e dar suporte ao crescimento previsto", diz o secretário
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Marcuss Silva Reis