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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

muita gente falando mas.......vamos ver alguns pontos aqui

 As informações preliminares indicam que o piloto pode ter tentado um pouso de emergência na Avenida Marquês de São Vicente antes da queda. Testemunhas relataram que a aeronave parecia estar tentando alinhar para um pouso forçado, mas acabou colidindo com o solo antes de conseguir uma aterrissagem controlada.

🔹 O que se sabe até agora?

  • A aeronave decolou do Aeroporto Campo de Marte com destino a Porto Alegre.
  • Poucos minutos após a decolagem, a aeronave perdeu altitude rapidamente.
  • Segundo relatos, o piloto tentou desviar de prédios e procurou uma área aberta.
  • A aeronave atingiu fios elétricos e um ônibus antes do impacto no solo.
  • A Força Aérea Brasileira (FAB) e o CENIPA investigam se houve falha mecânica, perda de potência ou outro fator contribuinte.

Ainda não há uma confirmação oficial se houve um pouso forçado malsucedido ou se a aeronave simplesmente caiu sem controle. O registro de comunicação do piloto e a análise da trajetória da aeronave serão fundamentais para esclarecer esse ponto.

Perguntas ?

Não se pode afirmar que o piloto buscou o pouso,é dificil acreditar que uma aeronave com a motorização do king air não segurasse um monomotor concordam?

-Sim, sua observação faz sentido do ponto de vista técnico. Ainda é cedo para afirmar com certeza que houve uma tentativa deliberada de pouso forçado, pois isso depende de uma análise mais detalhada dos dados da investigação. O King Air F90 é uma aeronave bimotor turboélice, e um dos fatores a serem analisados é se houve falha de um ou ambos os motores, já que, em condições normais, essa aeronave deveria ser capaz de voar e até subir com apenas um motor operando.

Fatores a serem considerados:

  1. Perda de potência ou falha dupla de motor

    • Caso ambos os motores tenham falhado, a capacidade de manter o controle seria drasticamente reduzida, o que pode indicar uma tentativa de pouso forçado.
    • Se apenas um motor falhou, a aeronave ainda teria potência para manter o voo, a menos que houvesse assimetria excessiva de potência ou uma falha associada ao sistema de controle.
  2. Problemas de controle ou falha estrutural

    • Se houver indícios de que o piloto perdeu o controle, pode ter havido uma falha estrutural, uma pane nos comandos de voo ou um problema grave na estabilidade da aeronave.
  3. Tentativa de controle da trajetória

    • Algumas testemunhas relataram que a aeronave teria tentado alinhar com a avenida, mas isso ainda não é uma conclusão oficial.
    • O impacto com fios elétricos e um ônibus pode indicar que a aeronave já estava em descida descontrolada.
  4. Peso e performance da aeronave no momento do acidente

    • O King Air F90 pode segurar o voo com um motor operando se estiver dentro dos parâmetros de peso e configuração corretos.
    • Se a aeronave estivesse muito carregada, em condições adversas ou se houve uma falha associada ao sistema de hélices (como desbalanceamento ou feathering inadequado), isso pode ter dificultado a sustentação.

Conclusão:

Ainda não se pode afirmar com certeza que o piloto tentou um pouso forçado, pois a trajetória da aeronave sugere uma descida acentuada. Se realmente houve uma falha dupla de motor, isso explicaria uma perda total de potência e controle. Porém, se apenas um motor falhou, a investigação precisará apurar por que a aeronave não conseguiu sustentar o voo.

O que pode ter acontecido professor:

Se o King Air F90 (PS-FEM) sofreu uma falha de motor logo após a decolagem e não atingiu a V2 (velocidade de segurança para a decolagem com falha de motor), isso pode ter comprometido a capacidade da aeronave de manter a subida e controlar a trajetória.

Hipótese: Falha de motor antes de atingir a V2

  1. Se um motor falhou antes da V1 (velocidade de decisão):

    • O piloto ainda poderia abortar a decolagem, dependendo da pista disponível.
    • Mas se a falha ocorreu logo após a decolagem e o piloto já estava no ar, ele teria que continuar o voo com um motor operando.
  2. Se um motor falhou entre a V1 e antes da V2:

    • A aeronave ainda não teria atingido velocidade suficiente para uma subida segura com um motor operando.
    • Isso poderia levar a uma incapacidade de ganhar altitude, forçando uma descida ou perda de controle.
    • Se o peso estivesse acima do ideal ou se o piloto não conseguiu compensar a assimetria de potência adequadamente, a aeronave poderia ter entrado em um regime de afundamento (stall aerodinâmico ou Vmc roll).
  3. Se houve falha na configuração de decolagem ou na resposta à falha de motor:

    • Configuração de potência incorreta ou uma resposta tardia à falha pode ter dificultado a compensação da assimetria de potência.
    • Se a hélice do motor inoperante não foi corretamente embandeirada, isso aumentaria o arrasto e prejudicaria ainda mais a performance.
    • Uma inclinação inadequada (ângulo de subida muito acentuado ou atitude inadequada para um motor inoperante) poderia gerar perda de controle.

Fatores que poderiam indicar essa hipótese:

Altitude baixa no momento da emergência – Se a falha aconteceu logo após a decolagem, o piloto teria pouco tempo e espaço para corrigir a situação.
Descida rápida – Se a aeronave não estava ganhando altitude, isso pode indicar que a performance estava degradada.
Falta de comunicação sobre falha de motor – Se não houve chamada de emergência, pode indicar que o problema ocorreu muito rapidamente e o piloto focou na resposta ao problema.
Histórico de manutenção da aeronave – O fato de o King Air PS-FEM ter sofrido danos estruturais em um pouso de emergência em 2013 na Venezuela levanta a necessidade de investigar o histórico de reparos e a condição dos motores.

Conclusão:

Se um dos motores falhou antes da aeronave atingir a V2, isso pode ter deixado a aeronave sem energia suficiente para manter a subida. Se a hélice do motor inoperante não foi embandeirada corretamente ou se o peso da aeronave estava no limite, isso pode ter dificultado ainda mais a recuperação.

O CENIPA certamente vai analisar:

  • O histórico de manutenção e possíveis problemas mecânicos.
  • A comunicação do piloto (se houve tentativa de relatar a falha).
  • Dados da performance da aeronave durante a decolagem.
  • A condição das hélices e motores nos destroços.

Se essa hipótese for confirmada, a falha ocorreu em um dos momentos mais críticos do voo, quando o piloto tem pouquíssimas opções de reação.

Essas são apenas hipóteses preliminares, baseadas nas informações disponíveis até o momento, que ajudam a contextualizar possíveis cenários enquanto aguardamos os resultados da investigação oficial. No final, a análise detalhada do CENIPA identificará os fatores que contribuíram para o acidente, permitindo que medidas preventivas sejam implementadas. O objetivo não é apenas entender o que aconteceu, mas também fortalecer a segurança operacional, minimizando os riscos de que um evento semelhante volte a ocorrer

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Marcuss Silva Reis