Valor – 19/06/12
Kakinoff, da Audi, é o novo presidente da Gol
A Gol Linhas Aéreas trocou de comando. O presidente-executivo e maior acionista da empresa aérea, Constantino de Oliveira
Junior, abriu mão do cargo. No seu lugar, assumirá Paulo Kakinoff, presidente da montadora Audi no país desde 2009, e
membro do conselho de administração da Gol, desde janeiro de 2010.
A decisão foi tomada ontem, em reunião do conselho de administração da Gol. A troca será ratificada em próximo encontro de
conselheiros, no dia 26. Constantino deverá presidir essa instância.
Kakinoff, em 2007, quando tinha 32 anos, foi convidado a fazer parte da equipe de diretores da Volkswagen na Alemanha,
depois de 15 anos na filial brasileira, onde começou como estagiário. Após dois anos na Alemanha, voltou ao Brasil para
comandar a Audi.
De acordo com fontes do setor, a troca de comando na Gol integra o processo de reestruturação da companhia, que está se
readequando a um novo tamanho de operação e de quadro de funcionários. Após prejuízo de R$ 751 milhões, em 2011, o
segundo maior de sua história, a Gol reduziu sua malha de voos em 10%.
Desde janeiro, a segunda maior empresa aérea do país acumula a dispensa de 900 empregados, a maioria de tripulantes, em
linha com o novo tamanho de sua operação. Até o início do segundo semestre, a Gol deve anunciar mais cortes, totalizando 1,2
mil pessoas.
Kakinoff assumiu seu primeiro cargo de gestão na Volkswagen aos 23 anos, como supervisor da área técnica regional de
vendas. "Foi um desafio enorme", lembrou o executivo, em entrevista ao Valor em abril. Na época, a montadora alemã estava
saindo de uma 'joint venture' com a Ford, união que recebeu o nome de Autolatina. Nesse período, disse Kakinoff, havia
excedente de pessoal e as contratações ficaram congeladas por muitos anos. "Quando assumi meu primeiro cargo de gestão, a
diferença de idade para os outros executivos era enorme", disse. "Eu era um 'ultrajúnior' convivendo com os seniores. Mas
tenho uma gratidão enorme por eles, pois me adotaram como um pupilo."A Audi, no Brasil, informou que a sua presidência será exercida, a partir do dia 2 de julho, pelo diretor de marketing e vendas,
Leandro Radomile.
Constantino de Oliveira Júnior, de 43 anos, foi eleito por três vezes Executivo de Valor: em 2002, 2003 e 2005. Mineiro de
Patrocínio, Constantino, como ficou conhecido o filho do "Seu Nenê", já ocupou um lugar na lista dos homens mais ricos do
mundo, da revista americana Forbes.
Desde que a Gol foi fundada, em 2001, com investimento inicial de R$ 20 milhões, Constantino ocupou a presidência da
empresa, tornando-se o mais jovem principal executivo de uma empresa aérea no país. Foi o responsável por introduzir no
Brasil o conceito de "custo baixo, tarifa baixa". O movimento coincidiu com a explosão de consumo da classe C e muita gente
que nunca havia sonhado voar de avião viajou de Gol, que instituiu as barrinhas de cereais.
Antes da Gol, Constantino dirigiu o grupo Áurea (1994-2000). Estudou administração na Universidade do Distrito Federal. Há
dez anos, quando foi eleito Executivo de Valor, como destaque do setor de Logística e Transporte, ele foi questionado sobre
como se via daqui a uma década. "Dez anos é um período curto para a aviação. Eu me vejo consolidando a Gol", respondeu.
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O Estado de S. Paulo – 19/06/12
Constantino deixa presidência da Gol
Paulo Kakinoff, atual presidente da montadora Audi, vai comandar a empresa aérea, que passa por um momento de
reestruturação
Cleide Silva e Marina Gazzoni, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A Gol terá novo comando a partir de julho. Constantino de Oliveira Junior, de 43 anos, será substituído na
direção da companhia aérea por Paulo Sérgio Kakinoff, de 38 anos, que está se desligando da presidência da Audi do Brasil,
segundo informou a montadora.
Oliveira é filho do fundador da Gol, Nenê Constantino, e está à frente da administração da empresa desde sua criação, em
2001. Ele permanecerá no Conselho de Administração, do qual já é membro. Procurada, a Gol não confirmou a informação.
Dois executivos do setor aéreo disseram ao Estado que a troca no comando da Gol já era esperada. "A empresa vinha com
resultados ruins e ele não estava conseguindo reverter. Vinha sendo muito pressionado", disse um deles.
A mudança ocorrerá no momento em que a Gol passa por amplo processo de reestruturação. Depois de um prejuízo de R$ 710
milhões em 2011, a companhia adotou estratégia mais conservadora: cortou cerca de mil vagas, eliminou aproximadamente
100 voos diários deficitários e vai chegar ao fim deste ano com uma frota menor.
Kakinoff já é conhecido da família Constantino e está a par da situação da Gol. O executivo é conselheiro independente da
companhia aérea desde 2010.
Estagiário. Kakinoff fez carreira na Volkswagen do Brasil, onde iniciou a vida profissional como estagiário aos 18 anos.
Formado em administração de empresas, comandou as áreas de vendas e de marketing.
Aos 32 anos, foi para a matriz alemã do grupo, como diretor executivo para a América do Sul. Ficou apenas dois anos e voltou
ao Brasil, convidado para presidir a Audi, empresa do grupo Volkswagen que atua no segmento de carros de luxo e precisava
ser revigorada.
No meio automobilístico, Kakinoff era visto como "um prodígio" por ter conquistado diversos postos antes de chegar aos 40
anos. Muitos viam nele um forte candidato a presidir, futuramente, a Volkswagen do Brasil.
A Audi vendeu 1.642 automóveis no País neste ano (6,7% a mais que em 2011) e será comandada, a partir de 2 de julho, pelo
atual diretor de marketing e vendas, Leandro Radomile.
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Brasil Econômico – 19/06/12
Kakinoff troca o volante da Audi pelo manche da Gol
Presidente da Audi desde 2009, Paulo Kakinoff vai trocar o público classe A pela classe C e uma empresa em ascenção
por outra em turbulência
Ana Paula Machado
amachado@brasileconomico.com.br
Depois de mais de 20 anos na indústria automobilística, Paulo Kakinoff agora vai comandar a Gol Linhas Aéreas. Ele entra no
lugar do dono e fundador da empresa, Constantino Oliveira Júnior que não só criou a companhia como esteve em seu
comando desde a fundação, em 2001. Parece estranho, mas o desempenho de Kakinoff na presidência da Audi Brasil
despertou o interesse da família Constantino. A trajetória do executivo foi bem planejada. Ele foi designado pela matriz da Audi
para colocar a marca entre as mais cobiçadas do país.
Hoje, a Audi Brasil já é a 17a colocada no ranking da marca no mundo. Em 2009, quando Kakinoff assumiu o comando da
companhia, as vendas no país não passavam do 28a lugar. As vendas da marca cresceram 42% de 2009 para 2010 e outros
67% de 2010 para 2011. No ano passado, a montadora chegou a comercializar 5461 unidades. "Esses números chamaram a
atenção da matriz, que aumentou os investimentos na operação brasileira e dá uma atenção especial ao país. Isso é fruto de
um trabalho feito de perto com concessionários e clientes", disse Kakinoff em entrevista recente ao BRASIL ECONÓMICO.
E não era somente a atenção da matriz que o executivo de 37 anos despertava. O mercado tinha como certa a promoção de
Kaki, como é chamado. Ele era o mais contado para assumir a presidência da Volkswagen do Brasil, assim que o alemão Thomas
Schmall deixasse o comando da subsidiária brasileira.
No entanto, Kakinoff quis alçar novos voos e agora é nomeado presidente da segunda maior companhia aérea do país. Na Gol,
o executivo terá desafios diferentes. Além de ser um outro negócio, o público a ser perseguido é outro. Se na Audi ele lidava
com segmento de luxo, na Gol ele terá que entender os desejos da classe C.
Além disso, o mercado de aviação está enfrentando uma das maiores crises. Os custos estão em alta puxados principalmente
pela disparada do dólar. "As nossas receitas em moeda americana ainda são inexpressivas se comparado com as despesas
em dólar. Além do combustível, os leasings das aeronaves são todos em moeda estrangeira", disse o diretor de aeroportos da
Gol, Felipe Sommer.
A alta nas despesas e uma receita em baixa, as tarifas estão cerca de 20% mais baixas que em 2008, vem provocando
prejuízos trimestrais consecutivos desde o segundo trimestre de 2010. De janeiro a março, o prejuízo líquido foi de R$ 41,4
milhões. Já em 2011, as perdas somaram R$ 669,5 milhões. "Nosso objetivo é retomar o azul no terceiro trimestre deste ano."
E uma das frentes para o corte de custos é a redução de rotas e de pessoal. A Gol deve operar 820 voos por dia até o final do
ano - em abril eram 968.
A companhia também já demitiu cerca de mil pessoas, incluindo diretores. Aliás, de 2001 para cá dois dos fundadores da Gol
deixaram a empresa: Tarcísio Gargioni, vice-presidente de vendas; e David Barioni, ex-vice-presidente técnico. Agora é a vez
do presidente, Constantino de Oliveira Júnior dar adeus ao manche da Gol. •
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Folha de S. Paulo – 19/06/12
Constantino Júnior deixa direção da Gol após reestruturação
Paulo Kakinoff, hoje na Audi, assume presidência em julho para tentar recuperar a rentabilidade da empresa
Gol demitiu mais de mil em meio a perdas com combustível e câmbio; Constantino Júnior vai se manter no Conselho
MARIANA BARBOSA
MARIANNA ARAGÃO
DE SÃO PAULO
Constantino de Oliveira Júnior, controlador e presidente da Gol desde a fundação, em 2001, deixará o comando da empresa.
Seu substituto, a partir de 2 de julho, será Paulo Sérgio Kakinoff, 37, atual presidente da Audi.
Constantino Júnior ficará no Conselho de Administração e assumirá a presidência do colegiado na mesma data.
O anúncio estava previsto para hoje, mas foi antecipado com o vazamento da informação na tarde de ontem.
Kakinoff ocupava um assento independente no conselho da Gol desde janeiro de 2010. Ele estava havia quase 20 anos no
grupo Volkswagen (controlador da Audi).
Kakinoff e Constantino Júnior, 43, têm em comum o gosto pelos automóveis. Júnior é piloto de carro de corrida há 20 anos e no
ano passado foi campeão da Copa Porsche.
CORTES
Júnior entrega a presidência-executiva para Kakinoff depois executar um agressivo plano de reestruturação, com a demissão
de mais de mil funcionários. O plano incluiu o corte de 20% da malha de voos e o fim dos lanches gratuitos a bordo.
Os cortes, que atingiram também a cúpula da companhia, deixaram o dono da Gol sobrecarregado e sem tempo para se
dedicar a questões mais estratégicas.
Hoje, a empresa tem apenas duas vice-presidências (a técnica e a financeira). A vice-presidência comercial e de pessoal foi
eliminada na reestruturação.
Kakinoff terá como missão recuperar a rentabilidade da companhia, que perdeu R$ 710 milhões no ano passado, por conta,
principalmente, de custos elevados de combustível e câmbio.
A saída de Júnior estava sendo planejada havia cerca de dois anos. Mas a família controladora não queria um executivo de
fora, sem conhecimento das especificidades do setor.
Com uma atuação ativa no conselho da Gol nos últimos dois anos, Kakinoff aprendeu sobre aviação e conquistou a confiança
da família.
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Folha de S. Paulo – 19/06/12
PERFIL - Substituto fez carreira no grupo Volks
DE SÃO PAULO
Comandar a segunda maior empresa de aviação do país representa uma mudança de rota na carreira do administrador paulista
Sérgio Luis Kakinoff, que se dedicou à indústria automotiva durante toda a sua vida profissional.Natural de Santo André, no ABC paulista, e filho de um funcionário da Volks, Kakinoff, 37, começou como estagiário na mesma
empresa, em 1993, após concluir um curso técnico.
Lá, teve uma ascensão rápida: com 28 anos, tornou-se diretor de marketing e, anos depois, assumiu a chefia de
desenvolvimento e vendas na matriz alemã. Em seu retorno, em 2009, assumiu o comando no Brasil da montadora de luxo
Audi, controlada pela Volks.
A marca passa por um bom momento no Brasil. Enquanto as vendas de veículos importados caíram 16% de janeiro a maio
deste ano, ante o mesmo período de 2011, afetada pelo aumento do IPI, as da Audi cresceram 6%.
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G1 - 19/06/2012- 07h46
Gol anuncia que trocará de presidente
Constantino de Oliveira Júnior será substituído por Paulo Sérgio Kakinoff.
Posse do novo presidente será realizada dia 2 de julho.
Do G1, em São Paulo
A empresa aérea Gol vai mudar de comando. Constantino de Oliveira Júnior deixará o cargo de presidente da companhia e
será substituído por Paulo Sérgio Kakinoff. A posse de Kakinoff está marcada para o dia 2 de julho. Constantino ficará no
Conselho de Administração, segundo informou a companhia aérea em comunicado divulgado nesta segunda-feira (18) à noite.
“A vinda de Kakinoff representa mais um avanço na governança da companhia e somará histórias de realização, além de trazer
uma nova dinâmica e ampla experiência em gestão”, disse Constantino Junior, em nota.
Paulo Kakinoff é formado em Administração de Empresas pela Universidade Mackenzie, com pós graduação em Gestão
Internacional. Era presidente da Audi Brasil, mas também passou, anteriormente, pela Volkswagen do Brasil e pelo Grupo
Volkswagen na Alemanha.
O Conselho terá foco nas questões estratégicas, de forma atuante, no qual é fundamental a liderança e experiência de Junior,
que irá somar na busca do objetivo comum que é o crescimento sustentável e o sucesso da GOL”, declara Kakinoff.
De acordo com a empresa, apesar dessas mudanças, a "estrutura organizacional" seguirá sem alterações, incluindo a
composição do Conselho.
Mudanças
Nos últimos meses, a Gol vem anunciando uma série de mudanças no seu plano de negócios, que inclui fim de serviços
gratuitos de bordo e demissão de funcionários.
No dia 1º de junho, a companhia informou que 190 tripulantes seriam demitidos. Segundo comunicado da empresa, os
desligamentos de funcionários ocorreriam "dando continuidade ao seu processo de adequação à nova realidade do mercado,
para manter seu plano de negócios disciplinado e a sustentabilidade de sua operação".
Em abril, a companhia aérea já havia anunciado a redução de sua estrutura administrativa, eliminando uma vice-presidência
(de Clientes e Mercado) e quatro posições de diretoria. Também foram suprimidas 26 posições de gerências média e sênior. Ao
todo, foram eliminados 31 cargos.
Na ocasião, a companhia justificou a decisão "em função de suas iniciativas de adequação à nova capacidade operacional e ao ambiente macroeconômico".
Reflexos para passageiros
No início de abril, 131 funcionários da empresa já haviam sido demitidos. A empresa informou que, além desses, outros 28
tripulantes haviam aderido ao programa de demissão voluntária oferecido pela empresa e 46 pediram licença não remunerada.
Com isso, os desligamentos chegaram a 205 trabalhadores.
Também houve reflexos para os passageiros. A última mudança diz respeito a cobrança de uma taxa, a partir de R$ 10, para
os passageiros que quiserem reservar assentos nas saídas de emergência dos aviões, onde há mais espaço.
Outra medida adotada pela empresa em abril foi a suspensão do serviço de bordo gratuito nos voos que oferecem a opção de
serviço de bordo pago. Dos 900 voos operados diariamente pela empresa, cerca de 180 possuem o serviço pago. Nos demais
voos, permanece o serviço gratuito, de acordo com a companhia. A suspensão começou a valer em 16 de março.
Com o serviço de bordo pago, o cliente tem de pagar por sanduíches, snacks ou bebidas quentes, cervejas, refrigerantes e
sucos, entre outros. A água será dada ao cliente, segundo a Gol, caso ele peça.
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iG – 18/06/2012 - 20:12 - (Atualizada às 18/06/2012 20:31:03)
Em meio a maior crise de sua história, Constantino Jr. deixa o comando da Gol
Paulo Sérgio Kakinoff, que já integrava o Conselho de Administração da companhia aérea e presidia a Audi do Brasil, é
o novo presidente-executivo da Gol; Constantino fica no conselho
iG São Paulo
Constantino Júnior está à frente da Gol desde o início das operações da companhia, em 2001O presidente e fundador da Gol
Linhas Aéreas, Constantino de Oliveira Júnior, vai deixar o comando da empresa que criou em 2001 para ficar apenas no
Conselho de Administração da companhia. Em meio à maior crise de sua curta história, a Gol terá como novo presidente Paulo
Sérgio Kakinoff, funcionário de carreira da Volkswagen e que comandava as operações da Audi no Brasil. Kakinoff deve
substituir Constantino na presidência-executiva da Gol no final do mês de junho.
Constantino opta por deixar o comando executivo da empresa no momento em que a Gol enfrenta uma profunda crise. Com
prejuízos sucessivos - no ano passado registrou R$ 751 milhões de perdas - a companhia iniciou um processo radical de
redução de custos na tentativa de equalizar suas contas. Ao menos 10% dos voos foram suspensos, tripulantes demitidos - 1,2
mil desde o início do ano - e executivos de médio escalão foram desligados da companhia. A última aposta é na troca de
comando.
Paulo Kakinoff terá como principal missão estancar as perdas e fazer a Gol voltar a crescer.Criada em 2001 pela família
Constantino, tradicional no setor de transporte rodoviário, a Gol nasceu para ser uma companhia de baixo custo e baixas
tarifas. Chegou ao mercado em um momento de transformações profundas na aviação civil brasileira, quando três de suas
principais companhias, Varig, Vasp e Transbrasil, agonizavam após sucessivos anos de crises. Rapidamente ganhou mercado
no vácuo das empresas tradicionais e rapidamente também abandonou a política de preços baixos para criar um quase
duopólio do mercado com a TAM.
Conhecido por ser um profundo estudioso dos costumes da classe média brasileira, Kakinoff teve uma ascensão rápida na
montadora alemã. Entrou na companhia como estagiário em 1993 e em 2009 assumiu o comando da Audi. Desde 2010 ele
integrava o Conselho de Administração da Gol e tinha uma relação pessoal bastante próxima de Constantino.
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G1 - 18/06/2012 - 22h06
Paulo Sérgio Kakinoff será novo presidente da Gol, diz fonte
Reuters
RIO DE JANEIRO, 18 Jun (Reuters) - O executivo Paulo Sérgio Kakinoff será o novo presidente da Gol no lugar de Constantino
de Oliveira Júnior, de acordo com uma fonte próxima ao assunto nesta segunda-feira.
Kakinoff era presidente da Audi no Brasil, que divulgou um comunicado nesta segunda-feira informando o desligamento do
executivo "para assumir um novo desafio profissional fora do setor automobilístico".
Procurada pela Reuters, a Gol não pôde confirmar imediatamente a informação.
O novo presidente da Gol assumirá o cargo em um momento em que a companhia tem adotado importantes medidas de
redução de custos, buscando elevar sua rentabilidade, como a redução de voos diários, além de demissão de pessoal, e com
sua rentabilidade prejudicada.
Recentemente, a empresa informou o cancelamento dos voos para Santiago, no Chile, depois de "estudos de viabilidade da
rota realizados por departamentos especializados da companhia" .
Além disso, no início de junho, a empresa demitiu 190 tripulantes, com objetivo de "manter seu plano de negócios disciplinado e
a sustentabilidade de sua operação".
Em abril, a Gol já havia informado a demissão de 131 funcionários, além de 46 adesões a um programa de licença nãoremunerada
e 238 pedidos de desligamento voluntário .
A companhia aérea encerrou o primeiro trimestre com prejuízo de 41,4 milhões de reais, prejudicada por um cenário de
pressão nos custos operacionais, notadamente o custo de combustível, queda do real frente ao dólar e despesas com tarifas
aeroportuárias nos principais aeroportos do Brasil. (Reportagem de Juliana Schincariol)
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Marcuss Silva Reis