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Bem-vindo ao Instituto do Ar, um blog dedicado ao fascinante mundo da aviação. Nossa missão é fornecer conteúdo de alta qualidade, rigorosamente pesquisado, sobre diversos aspectos da aviação, desde a teoria e prática do voo até as políticas e tecnologias que moldam a indústria.Utilizo IA na confeção dos textos porém os temas são elencados por mim juntamente com os ajustes e correções!Desejo uma ótima leitura a todos!

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O NOVO BARÃO DO AR

Isto é Dinheiro / 15 Anos de Dinheiro – 26/09/12
O novo barão do ar...
Há mais novidades entre o céu e a terra do que tudo o que se viu na aviação comercial brasileira
nos últimos 25 anos. Assim pode ser resumido 2001 para esse setor. Nada menos do que 12
companhias áreas tinham portarias para operar. A principal delas era a Gol, comandada por
Constantino de Oliveira Jr., que nasceu com a proposta de ser uma empresa de baixo custo,
como foi antecipado com exclusividade pela DINHEIRO. O avanço e crescimento da Gol foi tão
veloz que, em 2007, a empresa adquiriu o espólio da Varig, por US$ 320 milhões. Em 2011,
comprou a Webjet, por R$ 311 milhões. Atualmente, a empresa aérea enfrenta céus turbulentos,
em razão do aumento dos custos do setor e da redução da taxa de crescimento.
...e a morte do comandante
O comandante Rolim Amaro não foi o fundador da TAM, mas sua imagem não pode ser
dissociada dela. O empresário transformou a TAM de uma modesta companhia aérea regional
em uma operadora de expressão nacional. Rolim Amaro morreu em 2001, em um acidente de
helicóptero, ano em que a TAM alcançava R$ 1 bilhão em faturamento. Quase dez anos depois,
a empresa brasileira se uniu à chilena LAN, dando origem à Latam, maior companhia da aviação
comercial da América Latina.
O preço do caos aéreo
Foi necessário um trágico acidente em 2006 a fim de que as autoridades despertassem para os
problemas existentes na aviação brasileira. Uma das saídas foi atrair a iniciativa privada para a
administração dos aeroportos.
Crônica de uma tragédia anunciada
O acidente do voo 1907, da Gol, atingido por uma aeronave Legacy, da Embraer, que fazia a rota Brasília- Manaus, deixou
muito mais do que 154 mortos em região de mata fechada, no norte de Mato Grosso. A tragédia marcou o início de uma crise
sem precedentes na história da aviação comercial brasileira. Logo após o episódio, o País descobriu que o controle de tráfego
aéreo padecia de graves problemas e as rotas estavam muito concentradas em Congonhas, um aeroporto localizado em uma
região populosa da Zona sul de São Paulo.
Destruição: um pedaço do avião da Gol é encontrado no meio da mata fechada, em Mato Grosso
Menos de um ano depois, outro acidente voltou a chocar a opinião pública. Durante um pouso em Congonhas, um avião da
TAM não conseguiu frear, saiu da pista e acabou incendiando-se ao bater num prédio da TAM Express, causando a morte de
199 pessoas. Para melhorar a eficiência na gestão do setor, a presidenta Dilma Rousseff criou, em 2011, a Secretaria da
Aviação Civil. O setor privado também foi convocado para ajudar a garantir a infraestrutura adequada. Em fevereiro de 2012,
três terminais foram leiloados – Guarulhos, Viracopos e Brasília. Novas concessões devem ser anunciadas nos próximos dias.
Tumulto no check-in
Sem investimentos em aeroportos, o País ficou à mercê da falta de planejamento dos órgãos públicos. cancelamentos de
viagens tornaram-se rotina em 2006, agravados por paralisações dos controladores de tráfego. Os índices de atrasos
superavam 40% dos voos. No Natal de 2006, o então presidente Lula chegou a criar um gabinete de crise, para encontrar
soluções práticas e salvar as viagens de fim de ano. O comando foi da então ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.
Lágrimas pela Varig
O caos aéreo foi agravado pela agonia da Varig, uma das companhias mais tradicionais do País, que pedira concordata um ano
antes. A empresa gaúcha lutava para renegociar suas dívidas e ganhar fôlego a fim de não fechar em definitivo. O retrato
dessa batalha inglória foi visto no dia 11 de abril, quando aeromoças choravam na Esplanada dos Ministérios, ao lado de
pilotos que tentavam subir a rampa e sensibilizar o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, para ajudar a salvar a
companhia. Endividada, a empresa fundada nos anos 1930, pelo empresário Rubem Berta, perdeu aeronaves e rotas de voo.
O que sobrou, seria vendido, no ano seguinte, para a Gol.
Ele quer briga
A Azul Linhas Aéreas.do empresário David Neeleman, começou a operar, acirrando a disputa com a TAM E GOL. Em apenas
quatro anos conquistou 10% do mercado. Em 2012, anunciou fusão com a TRIP.
Nas asas da Latam
A fusão entre a brasileira TAM, da família Amaro, e a chilena Lan, do clã Cueto, criou a Latam, maior empresa em transporte
aéreo da América Latina.
A nova companhia aérea, que transporta anualmente 60 milhões de passageiros e vale US$ 12 bilhões, é a segunda empresa
do setor mais valiosa no mundo, atrás apenas da Air China, segundo pesquisa da consultoria Bain&Company.

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Marcuss Silva Reis